terça-feira, 15 de março de 2011

Metro SP: Investimentos Equivocados - Alças de Apoio



Apesar dos investimentos para melhorar o Metro de SP serem escassos, quando são realizados, são equivocados e orientados por outros critérios que não a necessidade, funcionalidade e racionalidade.
Um dos muitos exemplos são as alças de apoio, instaladas em alguns trens. Sob o pretexto de facilitar o apoio de usuários de baixa estatura, elas são:
1) Desnecessárias - A estatura média do brasileiro é de 1,67m.  Com o braço levantado a maioria dos usuários alcançam as hastes horizontais que estão numa altura de 2,00m. Os poucos baixinhos que não alcançam as hastes horizontais, têm as hastes verticais, que já existem em quantidades suficientes.
2) Frágeis - Mal foram instaladas as alças de apoio já estão danificadas numa proporção significativa. As conexões que dão flexibilidade são pouco resistentes.
3) Anti-higiênicas -  Os milhões de usuários que seguram nestas alças e nas hastes metálicas com as mãos suadas e cheias de bactérias. Além de serem de difícil limpeza e higienização, dificultam a higienização das hastes metálicas, por serem fixadas nelas.
4) Perigosas - Podem provocar pequenos acidentes. Eu mesmo já vi usuários desatentos que ao levantarem, bateram a cabeça nestas hastes.
Enfim a maior utilidade destas alças é desperdiçar os poucos recursos investidos em melhorias do sistema.